Comércio contextual: a estratégia para converter potenciais consumidores em clientes fiéis
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Até US$ 136 bilhões são perdidos por ano no mundo pela falta de opções convenientes para os consumidores. Conheça o comércio contextual
Imagine alguém usando o Google Maps em busca de seu restaurante favorito. A pessoa encontra o local e, além das informações comuns sobre o estabelecimento, vê também a opção de visualizar o cardápio e fazer um pedido ali mesmo. Este tipo de situação já é realidade graças a uma parceria entre a Adyen e o Delivery Center, uma startup de gestão de entregas para lojistas de shopping.
O pacote é completo. O consumidor pode escolher os pratos favoritos, visualizar horários de entrega ou retirada, além de finalizar o pagamento no mesmo momento—seja por meio de um computador ou de um smartphone. O pedido é entregue no endereço cadastrado na conta Google, e o método de pagamento é o Google Pay™.
Este é um exemplo do que chamamos de comércio contextual. A ideia central é oferecer ao consumidor opções convenientes de compra, independente do canal em uso. Comodidade para o consumidor? Sim, claro. Mas, em tempos de compradores cada vez mais exigentes em relação a experiências de compras fluidas, isso também representa um expressivo possível retorno financeiro.
Estima-se que até US$ 136 bilhões por ano sejam perdidos no mundo todo pela falta de opções convenientes para adquirir um produto. Apenas no Brasil, 73% dos consumidores afirmaram terem abandonado pelo menos uma compra recentemente pelo mesmo motivo.
Com um mar de novos consumidores no ambiente digital, que descobriram (ou passaram a explorar) o comércio eletrônico com as medidas de distanciamento social trazidas pela pandemia da COVID-19, essa demanda por novos canais de venda deve crescer. "Quando se trata de velocidade e poucos cliques, o comércio contextual se torna cada vez mais importante. Para permanecer relevante no ecommerce, é imprescindível oferecer essa nova experiência”, diz Saulo Brazil, CEO do Delivery Center. Veja mais informações em nosso press release sobre o assunto.
O modelo de negócios do Delivery Center consiste em fazer parcerias para a criação de hubs de entregas em docas ou estacionamentos de shopping centers, com intuito de promover multicanalidade ao integrar lojistas físicos, marketplaces e shoppings.
As compras efetuadas por consumidores em aplicativos, plataforma própria do Delivery Center ou de terceiros são enviadas desses hubs em shoppings, geralmente localizados em centros urbanos, que funcionam como uma espécie de centros de distribuição, próximos aos próprios centros de consumo. “O que a gente faz é gerir a logística, centralizando todos os pedidos”, diz o co-fundador e CXO do Delivery Center, Joaquim Pires da Silva Neto, em entrevista ao site Mercado e Consumo. Essa é uma ideia que tem ganhado tração no Brasil, assim como na China, berço do comércio contextual.
Guia de pagamentos: Aproveitando a oportunidade de ouro na China
Pense na sua jornada de compra digital há alguns anos. Elas eram bem definidas e envolviam poucos canais. Hoje, o consumidor está envolvido em uma espécie de labirinto digital, com diversos caminhos e canais para interação com uma marca, como as redes sociais, os dispositivos inteligentes que têm se proliferado, além dos apps. Um potencial comprador pode estar disposto a fechar uma compra naquele momento, mas a falta de oferta da possibilidade de fechar negócio por um determinado canal pode acabar com as suas chances.
“Consumidores estão deixando claro a sua busca por conveniência e agilidade. Ao remover barreiras para que os clientes possam comprar quando quiserem, o comércio contextual se apresenta como a resposta ideal a essas demandas”, escreveu Sheryl Kingstone, vicepresidente responsável por Experiência do Consumidor & Varejo da 451 Research, em um texto sobre comércio contextual para nosso blog.
Se a tecnologia trouxe maior complexidade na relação com os consumidores, com a proliferação das possíveis jornadas de compra, ela também traz as ferramentas necessárias para a sua solução. Integração entre dispositivos, uso de geolocalização e uma infinidade de dados gerados trazem algumas respostas e indicam novas formas de interação e de fidelização de clientes.
As possibilidades com o comércio contextual ainda serão completamente exploradas por varejistas nos próximos anos. Soluções simples já servem para indicar esses caminhos. Um atalho valioso para quem quer conhecer essas possibilidades é o link de pagamento, pay-by-link, o jeito mais fácil de entrar no comércio contextual. Com ele, qualquer canal de comunicação por texto pode virar um canal de vendas, graças à possibilidade de envio de um link de pagamento, seja por aplicativos de mensagens, redes sociais ou e-mail.
A segurança do consumidor é vital nessa nova relação—e a tecnologia auxilia também aqui. Por meio da tecnologia de tokenização, pagamentos feitos em diferentes canais podem ser simplificados e protegidos pela conversão de dados sensíveis em sequências alfanuméricas únicas.
Diferentes setores do varejo podem ver benefícios a partir do uso de conceitos do comércio contextual. Geralmente, os setores mais associados ao comércio contextual são os de beleza e moda. De acordo com o estudo Retail Reimagined, da Adyen, 36% e 34% dos entrevistados dos dois segmentos afirmam, respectivamente, já oferecer vendas por canais de comércio contextual.
A nossa parceria com o Delivery Center, porém, mostra que os benefícios dessas práticas não se restringem aos setores de beleza e moda. À medida que diferentes negócios passarem a explorar a praticidade do comércio contextual, novos cases de uso devem mostrar o valor disso nos mais diversos setores.
Negócios inovadores, prontos a experimentar novas ideias e formas de vendas verão benefícios no pós-pandemia. Neste novo período de adaptação do varejo aos novos hábitos e demandas do consumidor, será essencial se aproximar do cliente, sempre levando praticidade e segurança às compras. O comércio contextual era uma das tendências do varejo apontadas pela Adyen para 2020, e continua como ponto importante para varejistas nos próximos anos.
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